Poze do Rodo é preso: Polícia Civil leva carro avaliado em mais de R$ 1 mi
Os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes levaram um dos carros de MC Poze do Rodo, hoje, durante a prisão do artista. O artista é investigado por apologia ao crime e envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
O que aconteceu
Policiais levaram uma BMW X6, avaliada em mais de R$ 1 milhão, para a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro. O veículo apresentava dados incorretos no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).
Originalmente, o carro de luxo consta como preto. No entanto, a atual cor do veículo é vermelha. A informação foi divulgada pelo SBT. Procurada por Splash, a Polícia Civil não deu detalhes do veículo.
MC Poze do Rodo é preso
MC foi preso hoje, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, por policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Artista é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o cantor realizava shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV. A "segurança" desses eventos era garantida pela presença ostensiva de traficantes com armamento de grosso calibre, como fuzis.
A operação tem como base o cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, após evidências de que os shows realizados pelo artista são financiados pela organização criminosa Comando Vermelho, contribuindo para o fortalecimento financeiro da facção por meio do aumento do consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados. Polícia Civil, por meio de nota enviada a Splash
Um desses eventos foi realizado no dia 19 de maio deste ano, na comunidade da Cidade de Deus, com a presença de diversos traficantes armados. Segundo as investigações, o show ocorreu poucas horas antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade.
Repertório musical do cantor também está sob investigação, pois as letras fariam apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incitariam confrontos armados entre facções rivais.
A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos.