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Polícia prende suspeito por mortes de Gegê do Mangue e outro líder do PCC

Polícia Civil prendeu Renato Oliveira Mota, suspeito de envolvimento em assassinato de membros da cúpula do PCC - Polícia Civil/SP
Polícia Civil prendeu Renato Oliveira Mota, suspeito de envolvimento em assassinato de membros da cúpula do PCC Imagem: Polícia Civil/SP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu hoje Renato Oliveira Mota, suspeito de envolvimento no assassinato de Paca e Gegê do Mangue, líderes do PCC mortos a tiros em uma emboscada na aldeia indígena de Aquiraz (CE), na região metropolitana de Fortaleza, em fevereiro de 2018.

O que aconteceu

Renato estava na lista de procurados da Interpol. Ele tinha mandado de prisão por suspeita de envolvimento nas mortes de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca. O UOL não localizou a defesa dele.

Criminoso estava sendo monitorado há uma semana. Segundo informações obtidas pelo UOL, ele foi localizado por agentes do 10º DP em um condomínio na Penha, zona leste da capital paulista, onde morava com a esposa.

Renato não resistiu à abordagem policial. Após ser conduzido à delegacia, ele foi fotografado para registro interno na Polícia Civil. Ele estava de óculos e usava um casaco preto.

Outros suspeitos seguem foragidos

Outros dois suspeitos de envolvimento em morte de Gegê do Mangue e Paca seguem foragidos. Maria Jussara Ferreira Santos, 52, e Erick Machado Santos, 40, também estão na lista da polícia internacional.

Maria Jussara cuidou da logística e garantiu o e para o crime, segundo o MP do Ceará. Ela apareceu em imagens de câmeras de segurança em um hotel em Fortaleza, capital cearense. A suspeita estava ao lado de Wagner Ferreira Silva, o Cabelo Duro, posteriormente assassinado pelo próprio PCC em retaliação por ter participado do crime, indicam investigações.

Erick foi condenado à revelia. Apontado como líder do PCC na Baixada Santista, ele foi sentenciado a mais de 6 anos de prisão por associação à organização criminosa em julho de 2021. A defesa contestou a decisão.

Erick também foi apontado como membro da "restrita tática" do PCC pelo MP. O núcleo de elite da facção teria sido designado para resgatar o líder Marcola da cadeia após treinamento com mercenários na Bolívia.

Jussara e Erick irão a júri popular no Ceará pelo crime. Jussara foi denunciada pelo MP por duplo homicídio qualificado e por integrar organização criminosa com emprego de arma de fogo. Além desses crimes, Erick também foi denunciado por usar papéis falsificados ou adulterados. O UOL não localizou a defesa deles.

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