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Suprema Corte dos EUA permite que Trump revogue visto de 500 mil imigrantes

do UOL

Do UOL, em São Paulo

30/05/2025 12h40

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou hoje o governo Trump a revogar o status legal de mais de 500 mil imigrantes.

O que aconteceu

Vistos temporários de 532 mil imigrantes cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos serão revogados. Decisão fortalece a iniciativa do presidente americano de intensificar deportações. O republicano fez campanha prometendo deportar milhões de imigrantes em situação irregular e colocou toda a máquina istrativa a serviço desse objetivo.

Corte atendeu ao pedido apresentado pelo governo dos EUA. A gestão de Donald Trump havia solicitado a suspensão de uma ordem judicial da instância inferior que impedia os EUA de encerrar as proteções humanitárias para imigrantes desses quatro países que chegaram aos Estados Unidos sob um programa lançado pelo ex-presidente democrata Joe Biden.

Decisão da Suprema Corte é temporária, enquanto o caso continua sendo julgado em um tribunal de apelações. Imigrantes tinham autorização para viver e trabalhar nos Estados Unidos enquanto seus casos eram julgados.

É a segunda vez nas últimas semanas que o tribunal superior autoriza Trump a encerrar programas que protegem imigrantes. No início deste mês, os juízes autorizaram o governo a revogar proteções temporárias que permitiam que um grupo diferente de quase 350 mil venezuelanos vivesse e trabalhasse nos Estados Unidos.

O presidente Joe Biden iniciou o programa em 2022. Na época, o democrata avaliou que era uma forma de aliviar o fluxo de travessias ilegais na fronteira sul, ao permitir que os migrantes assem pelos controles de segurança para reduzir a pressão sobre os recursos da segurança interna. Na prática, o governo concedeu permissão para que um grupo de venezuelanos pudesse entrar legalmente no país, desde que eles assem por uma investigação de antecedentes criminais, tivessem um patrocinador e estivessem vacinados. Em janeiro de 2023, a medida foi estendida a Haiti, Cuba e Nicarágua.

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