Poze do Rodo acumula problemas com a polícia: 'Já troquei tiro e fui preso'
MC Poze do Rodo foi preso hoje, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, por policiais civis da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes).
'Já troquei tiro, fui baleado e preso'
Músico relembrou o ando no tráfico de drogas em entrevista ao Profissão Repórter (Globo). "Já troquei tiro, fui baleado e preso também. E eu pensei: vou querer ficar nessa vida aqui ou viver uma vida tranquila? Então, eu foquei em viver uma vida tranquila, batalhei e hoje em dia eu o isso para a molecada: o crime não leva a lugar nenhum", contou o MC, em outubro de 2024.
Operação Rifa Limpa
Poze e a esposa, Vivi Noronha, foram alvos da Operação Rifa Limpa, em novembro de 2024. À época, a Polícia Civil cumpriu dez mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais que seriam responsáveis por um esquema ilegal de sorteios de rifas pelas redes sociais.
Na residência do casal foram apreendidos carros de luxo e joias, inclusive as correntes de ouro usadas pelo funkeiro. O artista recuperou os bens em abril.
Prisão em Mato Grosso
Poze do Rodo foi preso em 2019, durante um baile funk na cidade de Sorriso, em Mato Grosso. À época, segundo a polícia, ele foi detido por tráfico de drogas, associação ao tráfico, incitação ao crime, apologia ao crime, corrupção de menores e fornecer bebida alcoólica a menores.
Uma operação foi montada após a polícia receber uma denúncia de que o local era ponto de venda de drogas e que havia adolescentes consumindo entorpecentes e bebidas alcoólicas. Segundo a Polícia Militar, o MC e os outros três presos seriam os promotores da festa, que teria sido promovida por uma organização criminosa.
Ele foi contratado para participar do evento. Ele não cometeu nenhum desses fatos, não fez apologia a nenhum crime, não corrompeu menores e, uma vez que não era organizador do evento, não colocou à venda bebida para menores. Jose Estevem Macedo Lima, advogado do MC no caso
MC Poze do Rodo é preso
MC Poze do Rodo foi preso hoje, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, por policiais civis da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes). Artista é investigado por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o cantor realizava shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV. A "segurança" desses eventos era garantida pela presença ostensiva de traficantes armados com armamento de grosso calibre, como fuzis.
Um desses eventos foi realizado no dia 19 de maio deste ano, na comunidade da Cidade de Deus, com a presença de diversos traficantes armados. Segundo as investigações, o show ocorreu poucas horas antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade.
Repertório musical do cantor também está sob investigação, pois as letras fariam apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incitariam confrontos armados entre facções rivais.
Em nota a Splash, a defesa de Poze do Rodo diz que as acusações "não fazem sentido". "Negam-se todas as ilações feitas, posto que não há acusação formal, e que jamais poderia ser feita, já que peças artísticas não podem sequer serem cogitadas para averiguação de letras ou significados permitidos ou proibidos. O pedido de liberdade do artista será feito até restabelecê-la, e posteriormente se demonstrará que as afirmações da investigação sobre o artista não fazem qualquer sentido."