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Mãe de opositor egípcio-britânico 'está morrendo' por greve de fome, diz sua família

30/05/2025 14h03

Laila Soueif, mãe do opositor egípcio-britânico Alaa Abdel Fattah, que foi hospitalizada na quinta-feira após 242 dias de greve de fome para protestar contra a prisão de seu filho no Cairo, "está morrendo", anunciou sua filha nesta sexta-feira (30).

"Estamos a perdendo e não há mais tempo. Keir Starmer (primeiro-ministro britânico) deve agir agora, não amanhã nem segunda-feira", instou Sanaa Soueif, em frente ao hospital Saint Thomas, em Londres, onde sua mãe de 69 anos está internada.

Laila Soueif está em greve de fome dese 29 de setembro de 2024, data em que seu filho deveria ser libertado no Egito após ter cumprido uma sentença de cinco anos de prisão. 

Desde então, sua família, radicada em Londres, luta para conseguir sua soltura, sobretudo perante às autoridades britânicas.

O estado de Soueif, uma figura importante na luta pelos direitos humanos no Egito, se deteriorou bruscamente na quinta-feira e ela foi levada às pressas ao hospital, "onde tudo começou a desmoronar".

"Preocupado" com a hospitalização da ativista, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido declarou nesta sexta que continua "pressionando" para a libertação do opositor "no mais alto nível do governo egípcio".

Alaa Abdel Fattah, blogueiro e opositor político, foi preso em setembro de 2019 após compartilhar um texto sobre a tortura nas prisões egípcias. 

Em 2021, ele foi condenado a cinco anos de prisão por "disseminar informação falsa".

cla/psr/meb/yr/aa

© Agence -Presse

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