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Lula se sente mal, faz exames no Hospital Sírio-Libanês e é liberado

do UOL

Do UOL, em Brasília

26/05/2025 19h12Atualizada em 26/05/2025 20h50

O presidente Lula (PT) ou por exames no Hospital Sírio-Libanês em Brasília na tarde de hoje após se sentir mal.

O que aconteceu

Lula sentiu tontura depois do almoço, no Palácio da Alvorada. Ele chamou a médica da Presidência, Ana Helena Germoglio, e foi à unidade para fazer exames de acompanhamento por volta das 14h30. Todos as reuniões da tarde foram canceladas, incluindo o encontro com ministros da JEO (Junta de Execução Orçamentária), marcada para as 15h.

O presidente ficou cerca de 2h na unidade. A informação foi divulgada pelo Sírio-Libanês e só depois confirmada pela Secom (Secretaria de Comunicação). A agenda oficial ainda não foi alterada.

O boletim do hospital fala em vertigem e labirintite. Segundo o boletim, liberado às 19h, ele teve diagnóstico de labirintite, após um quadro de vertigem. Fez exames de imagem e de sangue, que saíram normais. Em seguida, voltou para o Palácio da Alvorada, onde foi recomendado permanecer em repouso por hoje.

A agenda de amanhã (27) ainda não está confirmada. Lula ia participar da celebração do Dia do Diplomata no Palácio Itamaraty pela manhã, mas deverá depender de como ele estará se sentindo. Por ora, segundo a Secom, não há previsão de novos exames.

Lula tem também viagens nacionais marcadas para esta semana. Na quarta (28), está prevista uma viagem ao Nordeste, na Paraíba e em Pernambuco e, na quinta (29), para o Sul, no Paraná e em Santa Catarina. Por enquanto, elas estão mantidas.

O presidente fez o check-up anual no fim de fevereiro, em São Paulo. Segundo a Secom, foi uma avaliação de rotina que ele faz anualmente em dezembro e que acabou sendo adiada devido aos procedimentos pós-trauma decorrentes da queda que ele sofreu no Palácio da Alvorada, em outubro do ano ado.

O presidente ficou quase duas semanas em São Paulo em dezembro por causa da internação. Aos 79 anos, ele foi internado às pressas após sentir dores na cabeça, ainda em decorrência da queda no Alvorada. Depois do retorno a Brasília, pouco antes do Natal, ele só foi liberado para viajar em fevereiro, quando foi ao Rio de Janeiro, e para viagens longas em março, quando foi ao Japão.

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