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Filme "A Vida de Chuck" busca significado da vida, da perda e do amor

04/06/2025 10h58

Por Danielle Broadway

LOS ANGELES (Reuters) - Antes de terminar o filme dramático de ficção científica "A Vida de Chuck", o ator inglês Tom Hiddleston e o diretor norte-americano Mike Flanagan tiveram uma conversa sobre vida, morte e existência.

"Acho que (a conversa) foi muito mais profunda do que qualquer outra conversa que eu me lembre de ter tido com um ator", disse Flanagan à Reuters durante uma entrevista em Los Angeles.

Tanto para Hiddleston quanto para Flanagan, o ponto central do filme, baseado na obra homônima de Stephen King de 2020, é entender a essência de estar vivo.

"Adorei a sabedoria da história", disse Hiddleston.

"Essa ideia de se apegar às pessoas que você ama e às pessoas que importam, porque você nunca sabe quando tudo vai acabar, e ter a coragem de viver o mais plenamente possível com o que você tem", acrescentou.

O filme mostra Charles "Chuck" Krantz, cuja história de vida é contada cronologicamente de trás para frente, retratando a influência que ele tem sobre o mundo e também como o mundo o influencia.

"A Vida de Chuck" explora o existencialismo, a morte e a perda, e o apocalipse, encaixando-se nos elementos temáticos pelos quais King e Flanagan são conhecidos.

O elenco inclui Hiddleston como Chuck Krantz, Mark Hamill como o avô de Chuck, Albie Krantz, Chiwetel Ejiofor e Karen Gillan como os ex-cônjuges Marty Anderson e Felicia Gordon.

Além dos temas sobrenaturais, Hamill acredita que as mensagens de "A Vida de Chuck" se aprofundam nas divisões atuais do mundo real.

"Eu realmente acho que é o momento perfeito para esse filme, porque estamos tão divididos como nação e estamos lidando com uma afronta atrás da outra", disse ele.

"É quase assustador abrir o computador todos os dias e ver o que está acontecendo agora. Por isso, acho que esse filme não poderia chegar em um momento melhor. É quase terapêutico", acrescentou.

Da mesma forma, para Hiddleston, era imperativo que o filme oferecesse algo alegre, apesar dos momentos de perda ao longo da história. Isso incluiu uma grande cena de dança de Hiddleston.

O diretor de "Hush" disse que a cena da dança foi a primeira coisa que filmaram para o filme e o fez perceber que a "explosão de alegria" era o "coração da história", que manteria tudo unido.

(Reportagem de Danielle Broadway e Jane Ross)

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