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Metroviários descartam greve após aceitarem proposta do Metrô

Movimentação na estação da Sé, na plataforma da linha 1-azul do Metrô - Rubens Cavallari - 24.mar.2023/Folhapress
Movimentação na estação da Sé, na plataforma da linha 1-azul do Metrô Imagem: Rubens Cavallari - 24.mar.2023/Folhapress
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/05/2025 21h29

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu aceitar a proposta de reajuste salarial oferecido pelo Metrô e descartou uma possível greve dos profissionais na capital paulista.

O que aconteceu

Os metroviários votaram a favor da proposta do Metrô. Em mobilização sindical na noite de hoje, os trabalhadores descartaram chance de greve após maioria aceitar o reajuste salarial.

Em votação, 79,1% dos metroviários decidiram aceitar o reajuste. Outros 17,7% dos profissionais foram contra, e a abstenção foi de 2,13%. Ao todo, 2.774 trabalhadores votaram. Caso rejeitassem a proposta, o sindicato iria se reunir novamente na próxima semana para definir uma possível paralisação.

Com o resultado, fica acordada a manutenção e renovação do acordo coletivo dos trabalhadores com o Metrô por mais dois anos. Além disso, os metroviários terão reajuste salarial de 5,01% e atualização baseada na inflação em maio de 2026. Na distribuição, acontecerá o reajuste de 4,01% imediatamente e 1% será destinado ao instituto de seguridade social da categoria, que gere plano de saúde e previdência.

Apesar do acerto com a proposta salarial, metroviários seguem contra as privatizações. O Metrô se dispôs a atrasar em dois meses a publicação de um edital para terceirização de serviços dentro da companhia. Até lá, o sindicato terá que apresentar um plano com soluções alternativas para evitar a externalização das atividades.

Importantes conquistas para o sindicato. Além dos acordos com o Metrô, os metroviários inauguraram ontem a nova sede da entidade, no Belém, na zona leste de São Paulo. O sindicato aponta que 278 trabalhadores estiveram presentes no evento.

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